
Este não é mais um blog dedicado à Biologia. São experiências e idéias de uma advogada que ousou sair de sua zona de conforto para iniciar não somente uma nova carreira, mas uma nova vida. E que não se arrependeu de sua decisão...
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
Prece para a Grande Família honrando as nossas relações (uma antiga oração Mohawk)

sábado, 27 de dezembro de 2008
Butantan testa em cães a primeira vacina contra leishmaniose visceral

A vacina foi desenvolvida nos Estados Unidos, no Infectology Disease Res. Institute (IRDI), em conjunto com o Brasil, durante os últimos dez anos. Por lá, ela foi testada em camundongos -- para verificar sua eficácia -- e em cerca de 30 pessoas -- conferindo que não há risco para a saúde. “Sua eficácia é maior do que 70%”, diz o pesquisador Isaias Raw, presidente da Fundação Butantan.
Os pesquisadores identificaram uma proteína no protozoário responsável pela doença, que pode ser usada como vacina. Eles inserem a informação genética dessa proteína em bactérias. Esses seres, por sua vez, produzem em massa a proteína que dará origem à vacina. A vacina contra a hepatite é produzida usando essa idéia.
Os cientistas afirmam que a vacina é livre de efeito adverso. Assim que aprovada pelo Ministério da Saúde, imediatamente começará a ser produzida. Por enquanto, os pesquisadores não falam em quanto tempo ela estará disponível para a população. Mas o pesquisador Raw brinca: “Tenho 82 anos, pretendo ver essa vacina ser distribuída”. Haverá uma variação da vacina. Uma será feita especificamente para os cães, que transmitem a doença aos humanos, e outra para as pessoas já contaminadas(1). “Reduzindo o número de pessoas expostas à doença e tratando as doentes, diminuiremos radicalmente o problema”, explica Raw.
A leishmaniose visceral ou doença de calazar é causada por um protozoário. Pode atingir seres humanos e animais como cães, raposas e até gambás. A transmissão ocorre por meio da picada do inseto conhecido popularmente como mosquito-palha, birigui, asa branca, tatuquira e cangalhinha. Eles picam os animais infectados e transmitem a leishmaniose visceral aos humanos. A doença acomete órgãos do corpo como o fígado e o baço. Os sintomas mais freqüentes são febre, aumento do volume desses órgãos, emagrecimento, complicações cardíacas, problemas circulatórios, desânimo, abatimento extremo, apatia e palidez. Os doentes podem ter também tosse, diarréia, respiração acelerada, hemorragias e sinais de infecções. Quando não tratada, a doença pode levar à morte até 90% dos infectados. A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera a leishmaniose visceral uma das seis maiores endemias do planeta por infectar cerca de 2 milhões de pessoas. Na América Latina, 90% dos casos ocorrem no Brasil, especialmente na região Nordeste. Em 2006, 1.810 apresentaram a doença. Nas últimas duas décadas, a leishmaniose visceral se espalhou de focos isolados no interior do Nordeste para surtos no Norte, Centro Oeste e Sudeste. O Estado de São Paulo registra casos em humanos desde 1999. Mas, atualmente, não existe vacina contra ela. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento específico feito com uso de medicamentos, repouso e alimentação adequada.
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
A cada ano centenas de cães são abandonados porque seus donos se cansam de brincar com eles
Ninguém sabe dizer o número, mas é certo que depois de festas tradicionais como páscoa e natal, aumenta o número de animais abandonados nas clínicas e parques de São Paulo. O mesmo acontece em todo o mundo: segundo a WSPA (Sociedade Mundial de Proteção Animal), mais da metade dos coelhos, cães e gatos adquiridos nesses períodos, são abandonados. Em São Paulo são 25 mil cães e gatos recolhidos anualmente pelo Serviço de Controle de Zoonoses, dos quais apenas 1.200 conseguem um novo lar.
Diariamente o Serviço de Zoonoses da Prefeitura de São Paulo tira das ruas cerca de 60 animais entre cães e gatos, menos de 20% consegue abrigo, os demais são sacrificados, mesmo destino dado a animais abandonados em clínicas: não há como alimentar a todos. Ongs (Organizações não governamentais) de proteção à vida animal de todos os tipos promovem feiras e campanhas de posse responsável. Uma das feiras é feita todos os anos em outubro, no dia de São Francisco, o santo protetor dos animais, pelo CCZ de São Paulo: “é o momento em que muitos animais vacinados e castrados encontram novos donos” conta Drª Luciana Hardt, diretora do CCZ de São Paulo comemorando o sucesso que a iniciativa vem tendo. O veterinário e adestrador Dan Wroblewski, 43, acredita que o abandono é falta de conscien-tização do que é posse responsável: “com o aumento da insegurança mais pessoas, especialmente da classe média, estão vendo os animais como aliados, mas não se dão conta das responsabilidades que essa companhia exige. Muitas vezes, se entusiasmando com um filhote ou com os conselhos de um conhecido, a pessoa acaba comprando um animal sem se importar com o fato de que ele cresce, adoece, envelhece, exige dedicação, educação e alimentos e nem sempre pode acompanhar o dono em todos os lugares e, sobretudo, lembra, se reproduz”.
-Qualquer aumento de dificuldade pode gerar a necessidade do abandono e isso não é difícil, basta ter um momento de falta de escrúpulo. Dan é proprietário de um Hotel para cães, e freqüen-temente se vê às voltas com animais que são “esquecidos” por seus donos. A incidência é tanta que Dan passou a exigir documentos e comprovantes de residência dos proprietários de seus hóspedes, e mesmo assim, acontece de um ou outro animal ser abandonado.
Os cães, mesmo filhotes, tendem a seguir seus donos, o que já não acontece com os gatos. São esses últimos que infestam os parques, como o Parque da Água Branca, em São Paulo, onde a direção calcula a existência de quase 500 animais. Abandonados, os gatos são alimentados por voluntários, crescem, procriam e aumentam o problema do município.
- A solução é a sociedade aderir à posse responsável – diz Drª. Luciana Hardt – é a pessoa, antes de adquirir o animal conhecer suas necessidades, suas exigências e avaliar se vale realmente à pena ter o bicho ou não. Somente depois de refletir com toda a família, analisando todos os aspectos da vida em comum, ir à busca do animal e, se for o caso, realizar a sua castração para evitar problemas futuros!
O casamento da montanha de lixo com o arco-íris

Vai viajar?

No caso de viagens para o exterior, de posse desses documentos, o proprietário deverá ir ao Ministério da Agricultura, que lhe fornecerá um atestado Certificado Zoo Sanitário Internacional. Para viagens fora do país, também é necessário informar-se no Consulado do país de destino quais as exigências para a entrada do animal. Alguns países aceitam apenas o atestado do Ministério da Agricultura ou exigem um visto consular para a entrada do animal. Há países que exigem que o animal cumpra um período de quarentena no aeroporto. Países da Europa em geral, solicitam um exame sorológico para confirmação da vacinação anti-rábica, que deve ser feito com bastante antecedência. Há restrições quanto ao número de animais que estão imigrando em alguns países. Portanto, informe-se antes para evitar surpresas no desembarque.
Obs. Para entrar com um animal no Brasil, há necessidade do Certificado Zoo Sanitário Internacional e do Visto consular.
Fonte: http://www.vidadecao.com.br/cao/index2.asp?menu=viagem.htm
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
2008: saldo positivo!
