Para limpeza em geral, use esponjas de bucha vegetal! Esse é o slogan do projeto “A Bucha Vegetal Brasileira” que pretende ver as esponjas sintéticas, feitas de petróleo, hoje utilizadas na maioria das casas, estabelecimentos comerciais e indústrias brasileiras, substituídas por um produto biodegradável, que limpa sem arranhar e promete economia com uma durabilidade até seis vezes maior.
Essa fibra natural que possui diferentes propriedades (isolante térmico e acústico, pouco inflamável e de grande compactação), se apresenta como esponjas nas diferentes formas dos frutos da planta Luffa Aegyptiaca, originária da Ásia e trazida ao Brasil com a cultura africana. Justamente por sua propriedade de compactação, foi utilizada para embuchar armas de fogo na Guerra do Paraguai, de onde vem o nome vulgar “bucha”.
Passada a guerra e até os anos 1950, a bucha vegetal voltou a ser utilizada apenas para fins pacíficos como a limpeza em geral e corporal, vindo a perder espaço no mercado com o aparecimento dos produtos sintéticos.
No entanto, ela vem recuperando terreno desde a última década do século XX, quando esteticistas e dermatologistas descobriram a sua utilidade como esfoliante para a pele e hoje já foram catalogados mais de 30 produtos de usos diversos. Além da fabricação de esponjas, as fibras também podem servir para enchimento de bancos de carro, fabricação de papel, confecção de bonecas e tapetes e como isolante térmico.
As vantagens da bucha vegetal são muitas. Dentre elas, destaca-se a sua biodegradabilidade, já que as buchas sintéticas são feitas de petróleo e após o seu uso são descartadas nos aterros e lixões. Além do mais, as esponjas de bucha vegetal são mais duráveis e podem ser higienizadas, enquanto as sintéticas soltam pedaços e acumulam resíduos e gorduras em apenas poucos dias de uso, transformando-se em verdadeiras colônias de bactérias nas cozinhas e nos banheiros. Para limpar a bucha vegetal e prolongar a sua durabilidade, basta colocá-la de molho uma vez por semana em uma solução de cloro com água por 30 minutos, o que a deixa livre de bactérias e branquinha novamente.
Essa fibra natural que possui diferentes propriedades (isolante térmico e acústico, pouco inflamável e de grande compactação), se apresenta como esponjas nas diferentes formas dos frutos da planta Luffa Aegyptiaca, originária da Ásia e trazida ao Brasil com a cultura africana. Justamente por sua propriedade de compactação, foi utilizada para embuchar armas de fogo na Guerra do Paraguai, de onde vem o nome vulgar “bucha”.
Passada a guerra e até os anos 1950, a bucha vegetal voltou a ser utilizada apenas para fins pacíficos como a limpeza em geral e corporal, vindo a perder espaço no mercado com o aparecimento dos produtos sintéticos.
No entanto, ela vem recuperando terreno desde a última década do século XX, quando esteticistas e dermatologistas descobriram a sua utilidade como esfoliante para a pele e hoje já foram catalogados mais de 30 produtos de usos diversos. Além da fabricação de esponjas, as fibras também podem servir para enchimento de bancos de carro, fabricação de papel, confecção de bonecas e tapetes e como isolante térmico.
As vantagens da bucha vegetal são muitas. Dentre elas, destaca-se a sua biodegradabilidade, já que as buchas sintéticas são feitas de petróleo e após o seu uso são descartadas nos aterros e lixões. Além do mais, as esponjas de bucha vegetal são mais duráveis e podem ser higienizadas, enquanto as sintéticas soltam pedaços e acumulam resíduos e gorduras em apenas poucos dias de uso, transformando-se em verdadeiras colônias de bactérias nas cozinhas e nos banheiros. Para limpar a bucha vegetal e prolongar a sua durabilidade, basta colocá-la de molho uma vez por semana em uma solução de cloro com água por 30 minutos, o que a deixa livre de bactérias e branquinha novamente.
O projeto “A Bucha Vegetal Brasileira” foi lançado em 2001, a partir de uma parceria entre a Sirius Ltda e a Agência de Desenvolvimento do Vale do Rio Piranga (Agevale), na cidade de Ponte Nova, município de Minas Gerais com aproximadamente 70 mil habitantes. O idealizador do projeto e dono da marca BuchaSirius, o autodenominado cineasta-inventor mineiro Sylvio Lanna, pretende contribuir para a mudança de hábito da sociedade brasileira a partir de uma idéia simples.
A começar pelo aproveitamento que se dá às próprias fibras vegetais. A partir do “mapa de corte da bucha vegetal” criado por Lanna, aproveitam-se todas as partes da planta, principalmente seu miolo com grande potencial de fibras, que, segundo ele, normalmente é jogado fora pelos produtores. Assim, com cada unidade colhida (com 6-7 meses, medindo entre 0,80 e 1,10 metros), é possível fabricar cinco produtos de massagem e higiene corporal (saboneteira, esponja para banho e facial) e quatro produtos de limpeza em geral (luva e esponja).
O projeto já tem alguns resultados concretos. Desde 2005 com base na Lei Orgânica do Município de Ponte Nova, a Câmara Municipal aprovou uma lei que obriga as repartições públicas a substituírem as esponjas sintéticas pelas vegetais. Também faz parte do Programa Desenvolvimento Rural Sustentável do Banco do Brasil e tramita como o PL 3179/08 no Congresso Nacional que, se aprovado, fará com que o cultivo e a utilização do produto possam receber mais incentivos governamentais.
Em 2007 e 2008 “A Bucha Vegetal Brasileira” também foi um dos projetos sociais selecionados para receber apoio da mineradora Samarco para o desenvolvimento da educação, do empreendedorismo e da geração de renda nas comunidades do meio rural. Com este apoio veio primeiro o plantio na região e, na seqüência, foram implantadas três “Oficina-Escola BuchaSirius” que estão em funcionamento. Essas oficinas ensinam como cultivar, produzir e comercializar a bucha vegetal.
Mais uma oficina está sendo implantada, fruto da parceria do projeto com o Consórcio Candonga (formado pelas empresas Vale e Novelis), que busca uma alternativa de sustento para a população que vivia na área que foi alagada para a construção da barragem da usina hidrelétrica Risoleta Neves. Além disso, recentemente o projeto firmou parceria com a Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho do Estado de São Paulo e a agência de publicidade Limonada, para a instalação, nas periferias de São Paulo, de oficinas para produção e comercialização da bucha vegetal que deverá ser vendida às empresas terceirizadas de limpeza do estado.
Mas o projeto não para por aí. Ele pretende agora implementar o uso da bucha vegetal em larga escala nas cozinhas industriais, que chegam a gastar quase uma bucha sintética por dia, e negocia uma parceria com a rede de hotéis Meliá.
Porém, o próximo grande desafio de Lanna é tentar eliminar a aplicação de fertilizante ou substituí-lo por um biofertilizante no processo produtivo da bucha em uma região de solo pobre. A pequena cidade de Ponte Nova fica na Zona da Mata mineira que teve sua vegetação nativa inteiramente devastada e hoje tem um solo muito empobrecido por anos de cultura extensiva da cana-de-açúcar, pelo pisoteio do gado e pela pouca água disponível no solo. Com isso, a colheita, que poderia ser bianual, ocorre apenas uma vez por ano, dificultando ainda mais o ganho de escala e a viabilidade econômica do projeto, fazendo cada bucha vegetal custar três vezes mais que a sintética (lembrando, porém, que ela chega a durar seis vezes mais).
O projeto “A Bucha Vegetal Brasileira” não se resume à produção e venda de bucha vegetal e a oficinas educativas. A bucha vegetal é o símbolo da contribuição que Lanna pretende dar para o desenvolvimento nacional resgatando a sua identidade cultural. A partir da criação de uma rede nacional sócio-ambiental que aproxime os pequenos produtores rurais dos mercados consumidores urbanos, ele pretende oferecer mais uma opção de renda para a população que vive no campo.
Sylvio Lanna acredita que, a partir dessa ação, pode ajudar a fazer “cair a ficha ambiental” não só nos políticos e empresários, mas em cada cidadão, desejando “que a mensagem deixada nesta coluna tenha um eco em cada um dos leitores”.
Mais uma oficina está sendo implantada, fruto da parceria do projeto com o Consórcio Candonga (formado pelas empresas Vale e Novelis), que busca uma alternativa de sustento para a população que vivia na área que foi alagada para a construção da barragem da usina hidrelétrica Risoleta Neves. Além disso, recentemente o projeto firmou parceria com a Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho do Estado de São Paulo e a agência de publicidade Limonada, para a instalação, nas periferias de São Paulo, de oficinas para produção e comercialização da bucha vegetal que deverá ser vendida às empresas terceirizadas de limpeza do estado.
Mas o projeto não para por aí. Ele pretende agora implementar o uso da bucha vegetal em larga escala nas cozinhas industriais, que chegam a gastar quase uma bucha sintética por dia, e negocia uma parceria com a rede de hotéis Meliá.
Porém, o próximo grande desafio de Lanna é tentar eliminar a aplicação de fertilizante ou substituí-lo por um biofertilizante no processo produtivo da bucha em uma região de solo pobre. A pequena cidade de Ponte Nova fica na Zona da Mata mineira que teve sua vegetação nativa inteiramente devastada e hoje tem um solo muito empobrecido por anos de cultura extensiva da cana-de-açúcar, pelo pisoteio do gado e pela pouca água disponível no solo. Com isso, a colheita, que poderia ser bianual, ocorre apenas uma vez por ano, dificultando ainda mais o ganho de escala e a viabilidade econômica do projeto, fazendo cada bucha vegetal custar três vezes mais que a sintética (lembrando, porém, que ela chega a durar seis vezes mais).
O projeto “A Bucha Vegetal Brasileira” não se resume à produção e venda de bucha vegetal e a oficinas educativas. A bucha vegetal é o símbolo da contribuição que Lanna pretende dar para o desenvolvimento nacional resgatando a sua identidade cultural. A partir da criação de uma rede nacional sócio-ambiental que aproxime os pequenos produtores rurais dos mercados consumidores urbanos, ele pretende oferecer mais uma opção de renda para a população que vive no campo.
Sylvio Lanna acredita que, a partir dessa ação, pode ajudar a fazer “cair a ficha ambiental” não só nos políticos e empresários, mas em cada cidadão, desejando “que a mensagem deixada nesta coluna tenha um eco em cada um dos leitores”.
O projeto “A Bucha Vegetal Brasileira” firmou parceria com o programa “Caras do Brasil”, que garante a distribuição em algumas lojas do Grupo Pão de Açúcar, e com a marca Bio Wash para vender seus produtos nas redes de supermercado Zona Sul, no Rio de Janeiro e no interior de São Paulo.
- Na rede de supermercado Zona Sul (esponja BuchaSirius/BIO WASH, em parceria de marcas).
- Na rede de supermercado Pão de Açúcar ou na página da internet do seu programa social “Caras do Brasil” (esponja de higiene corporal, esponja facial e saboneteira BuchaSirius).
- Rede de supermercado Sendas (esponja de higiene corporal, esponja facial e saboneteira BuchaSirius).
- Na rede de supermercado Zona Sul (esponja BuchaSirius/BIO WASH, em parceria de marcas).
- Na rede de supermercado Pão de Açúcar ou na página da internet do seu programa social “Caras do Brasil” (esponja de higiene corporal, esponja facial e saboneteira BuchaSirius).
- Rede de supermercado Sendas (esponja de higiene corporal, esponja facial e saboneteira BuchaSirius).
Fonte: O Eco - http://www.oeco.com.br/ana-claudia-nioac/21367-bucha-vegetal-para-limpeza-em-geral?goback=%2Egde_1824297_member_187024184
Iris gostei muito da postagem, eu não sabia de toda a repercursão desse material natural, uma pena que vi só agora, mas é bem interessante esse trabalho que estão fazendo e espero poder acompanhar.
ResponderExcluirA minha família já usa a muito tempo essa "bucha" porém não sabemos sobre a sua qualidade e importância, agora podemos ter essa informação que nos passou para agregar ao uso.
Obrigado!
Aqui na Amazonia Mato-Grossense temos muitas! òtimo trabalho. Não sabia que estava tão avançada a idéia...
ResponderExcluirObrigada!