Esforços para reter lixo no oceano não são suficientes.
Partículas plásticas ameaçam a biodiversidade marinha.
As grandes concentrações de lixo nos oceanos, chamadas também de “sopa de plástico”, devem aumentar de tamanho nos próximos 500 anos, apesar dos esforços para eliminar este poluente, de acordo com cientistas da Austrália, em entrevista à mídia local nesta terça-feira (22).
A formação dessa “crosta” nos oceanos é muito lenta, mas sua presença tem um impacto negativo de longo prazo, destacou o cientista Erik Van Sebelle, um dos autores da pesquisa feita pelo Conselho Australiano de Investigação. “Mesmo que deixemos de jogar lixo plástico nos oceanos, essas massas seguirão crescendo”, comentou.
A formação dessa “crosta” nos oceanos é muito lenta, mas sua presença tem um impacto negativo de longo prazo, destacou o cientista Erik Van Sebelle, um dos autores da pesquisa feita pelo Conselho Australiano de Investigação. “Mesmo que deixemos de jogar lixo plástico nos oceanos, essas massas seguirão crescendo”, comentou.
Formadas pela ação das correntes superficiais marítimas, essas massas de plástico “crescem devido à acumulação de todo o plástico que já foi jogado e que não tenha sido acumulado nesses locais”, explicou o especialista.
Em 1997, o oceanógrafo Charles Moore descobriu a denominada “Grande Porção de Lixo do Pacífico”, uma zona de detritos que se extende entre a costa da Califórnia, nos Estados Unidos, rodeia o Havaí e chega até o Japão. Essas superfícies de lixo concentram grandes quantidades de plástico e outros resíduos trazidos pelas correntes oceânicas.
Risco ambiental Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), 13 mil partículas de lixo plástico são encontradas em cada quilômetro quadrado do mar, mas o problema é maior no Norte do Pacífico.
As partículas plásticas estão sendo aspiradas pelas criaturas do mar e pelas aves, e a mistura é rica em produtos químicos tóxicos. Pássaros e peixes morrem de inanição por confundirem as partículas plásticas com alimento. Estudos já comprovaram que até mesmo os plânctons, a base da cadeia alimentar, estão sendo impactados.
Se a densidade do microplástico continuar a crescer, o número de insetos aumentará também, alertaram os cientistas, "potencialmente às custas de presas como o zooplâncton e os ovos de peixes".
*Com informações da EFE
*Com informações da EFE
Fonte: G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário