segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Infraero desenvolve projeto para evitar colisões entre aves e aeronaves

Ação faz parte do programa Gestão do Perigo da Fauna Aeroportuária


Para diminuir os riscos de colisões entre aves e aeronaves, a Infraero, empresa responsável pela administração dos principais aeroportos do país, vai intensificar o uso de aves de rapina no aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, Região da Grande Belo Horizonte, e no aeroporto da Pampulha. A ação faz parte do programa “Gestão do Perigo da Fauna Aeroportuária”, que estabelece os procedimentos a serem executados pela empresa, para a retirada de animais que circulam pela área dos 63 aeroportos da rede Infraero.



Segundo dados do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos(Cenipa), a aviação civil brasileira registrou 1.540 ocorrências de colisões entre aves e aeronaves em 2012. Os aeroportos de Confins e da Pampulha registraram, respectivamente, 23 e 22 ocorrências. Quatro espécies de aves – quero-queros, urubus, carcarás e corujas – representaram cerca de 40% dos incidentes no ano passado.


Nos aeroportos de Confins e da Pampulha o método usado será da falcoaria, onde são utilizadas três espécies de aves de rapina – duas de falcões - o quiri-quiri e o falcão-de-coleira; e uma de gavião, conhecida como gavião-asa-de-telha - para afastar as demais aves.

Os falcões começaram efetivamente a serem usados em fevereiro de 2008 na Pampulha e em fevereiro 2012 em Confins. O treinamento de cada ave utilizada na ação dura em torno de 20 e 40 dias.

Segundo a assessoria de imprensa da Infraero, a presença de aves nas proximidades dos aeroportos podem causar acidentes aéreos. Na maioria dos casos, essa aves são atraídas pelo lixo acumulado e não descartado corretamente pelas comunidades vizinhas aos aeroportos. A falcoaria reduz a presença das aves, tanto pela captura quanto pela mudança de comportamento das aves, que passam a evitar o aeroporto com a presença dos predadores.

Ainda de acordo com a assessoria, os animais que forem capturados, através de armadilhas, serão soltos nos municípios localizados no entorno da capital mineira como Sete Lagoas e Brumadinho, em locais indicados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Além dos dois terminais mineiros, utilizam a falcoaria os aeroportos do Galeão, no Rio de Janeiro, de Vitória, no Espírito Santo e de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

Fonte: O Tempo

2 comentários:

  1. Oi, Iris!
    Tudo bem?
    Vou prestar vestibular pra ciências biológicas agora no fim do ano e to com algumas dúvidas sobre a área...
    Estou encantada com seu blog e adoro o jeito que você escreve!
    Será que você poderia responder umas 2, 3 perguntinhas pra mim? Sei que isso deve ser chato mas não conheço ninguém da área e realmente senti algo bom em você!
    Obrigada desde já :)

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    1. Boa noite, Claudia!

      Fico feliz que goste do Blog. Infelizmente não o tenho atualizado o tanto que gostaria, mas sempre que possível posto alguma coisa, nem que seja a transcrição de artigos publicados em outros sites.

      Fique à vontade de fazer as perguntas. Elas podem ser postadas aqui, ou se quiser, poderá enviá-las por e-mail: iris.zattoni@gmail.com

      Será um grande prazer ajudá-la.

      Grande abraço!

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