Bruno Rizzato
O fotógrafo Jeff Cremer encontrou em um passeio pela área peruana da Floresta Amazônica, há alguns anos, exemplares de besouros carnívoros que brilham no escuro.
Ele retornou ao local no início deste ano, com o entomologista Aaron Pomerantz e estudantes da Universidade da Flórida (Mike Bentley e Geoff Gallice), para analisarem um pouco mais essa espécie tão exótica.
Acredita-se que estes besouros utilizem a luz emanada de seus corpos para atrair presas.
Para saber a natureza predatória do inseto, os especialistas realizaram um teste espontâneo, ou seja, uma formiga foi usada como cobaia para uma experiência em uma grupo de besouros. “Eles foram vorazes, apertando suas mandíbulas e arrastando suas presas para dentro dos seus túneis”, explica Pomerantz. O teste pode confirmar a hipótese primária dos entomologistas.
Apesar de tudo, ainda sabe-se pouco sobre a espécie. Acredita-se que eles façam parte da família de besouros Elateridae, que possui 10 mil espécies descritas ao redor do planeta. Em apenas 200 delas a bioluminescência foi registrada.
“Esses besouros encontrados no Peru utilizam uma parede de terra, ao invés de um cupinzeiro (como muitos besouros fazem em colônias), em suas casas e no terreno de caça, o que sugere que este grupo enigmático poderia ser um nicho diferente ainda não documentado”, relataram os especialistas.
Portanto, não confunda estes raros besouros com algo comum! Eles são espécies raras que ainda serão estudadas a fundo pelos cientistas.
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