As fotos abaixo, tomadas de vídeo divulgado em reportagem, mostram caso de predação de "cervo" (provavelmente Odocoileus virginianus) por indivíduo grande da serpente invasora "píton-de-burma" (Python molurus bivittatus, Pythonidae) na Flórida.
As "pítons-de-burma", espécie exótica nos EUA, são compradas e criadas como "pets"; porém, ao atingir seu tamanho adulto (o que não é esperado pela maioria dos donos) são geralmente doadas à zoológicos ou indiscriminadamente soltas na natureza. Em regiões da Flórida e, principalmente no parque de Everglades, essa espécie de píton encontrou condições ambientais e alimentares semelhantes ao seu habitat natural, e assim elas se adaptaram, sobrevivendo e reproduzindo, e vêm causando sérios impactos ambientais sobre os animais nativos.
As "pítons-de-burma", espécie exótica nos EUA, são compradas e criadas como "pets"; porém, ao atingir seu tamanho adulto (o que não é esperado pela maioria dos donos) são geralmente doadas à zoológicos ou indiscriminadamente soltas na natureza. Em regiões da Flórida e, principalmente no parque de Everglades, essa espécie de píton encontrou condições ambientais e alimentares semelhantes ao seu habitat natural, e assim elas se adaptaram, sobrevivendo e reproduzindo, e vêm causando sérios impactos ambientais sobre os animais nativos.
No Brasil a píton-de-burma também já é criada há muitos anos, porém possivelmente em menor quantidade do que nos EUA. Há relatos que essa é segunda espécie de serpente exótica mais oferecida no comércio ilegal brasileiro. Por essa razão, suspeita-se também da existência de indíviduos dessas serpentes gigantescas e vorazes vivendo em liberdade, a exemplo dos Estados Unidos.
Sendo que muitas regiões do Brasil possuem condições semelhantes ao habitat natural da píton-de-burma, há uma possibilidade muito grande dessa espécie causar impacto semelhante à fauna nativa brasileira. Além disso, por se tratar de uma serpente agressiva e que possui grande porte, não se pode descartar o riso de ataques à seres humanos, os quais já existem relatos.
Portanto, autoridades e especialistas não podem descartar o risco de infestação dessa espécie exótica no Brasil, se tratando de assunto sério e de grande importância.
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